1. Expressão que significa "em tempo integral": 24 horas por dia, 7 dias por semana.
2. 24 de julho, Dia Internacional do BDSM.
3. Tipo de relação D/s em que a pessoa submissa fica disponível para a dinâmica em tempo integral, podendo ser PPE ou TPE. Isso não quer dizer que a dinâmica fica ativa o tempo todo: é necessário sempre considerar as circunstâncias, limites e o que é adequado em cada ambiente e contexto.

Consulte EPE, PPE e TPE.

1. Do inglês "cuidados posteriores".
2. Momento de atenção e cuidados físicos e emocionais depois de uma cena, prática ou sessão, essencial para voltar para a realidade e evitar ou minimizar um possível drop. Cada pessoa tem necessidades específicas de aftercare e ele deve ser negociado, assim como as práticas.

1. Abreviação de baunilha.
2. Armário fetichista. Quando você se assume fetichista e praticante de BDSM na sua vida baunilha, você "sai do baú" (termo cunhado pelo Chicotadas).

1. Pessoas que não praticam BDSM e curtem apenas sexo convencional e normativo.
2. Tudo que é normativo e não esteja incluído dentro do universo fetichista: "nome baunilha", "vida baunilha".

Variante: vanilla.

1. Acrônimo de 4 letras para 6 palavras: bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo.
2. Universo de práticas e jogos de exploração sensual, sensorial e/ou sexual entre adultos, que podem envolver sensações intensas, interpretação de papéis, erotização e subversão de autoridade e hierarquias sociais.
3. Estrutura para adultos explorarem de forma saudável e o mais segura possível sua sexualidade e assexualidade, com diversas possibilidades de experimentação.

Prática BDSM que envolve restrição de movimentos e/ou de sentidos.

Termo guarda-chuva para a pessoa que recebe a ação, é conduzida e/ou segue ordens em uma cena ou prática BDSM. Oposto de top. Variante: bottoms.

Momento de prática BDSM, após negociação e antes do aftercare, normalmente realizada para que outras pessoas assistam, em eventos fetichistas, palcos ou para filmagem. Pode ou não ter elementos de performance, mas é comum que as pessoas envolvidas considerem que estão sendo assistidas.
Consulte também prática e sessão.

1. “Consensual Non-Consent”, expressão que pode ser traduzida como “não consensual consentido”.
2. Termo guarda-chuva para todos os jogos que envolvam simulação de falta de consentimento. Porém, como em tudo no BDSM, tudo que acontece deve ser negociado e consentido previamente e é essencial que uma palavra de segurança seja estabelecida.

1. Acessório usado no pescoço que simboliza submissão, normalmente com anel para engate de guia, comumente usada por pessoas submissas, mesmo quando não são posse de outra pessoa.
2. Símbolo do estabelecimento de uma relação D/s, quando a pessoa dominante encoleira a pessoa submissa, em uma confirmação de compromisso entre dono e posse.

Acordo ou permissão que deve ser expresso de forma explícita para qualquer atividade ou prática, dentro e fora do BDSM. O consentimento pleno deve ser revogável, enfático, dado de forma livre, sem coação e com informações específicas sobre o que se está consentindo. Única grande regra do nosso universo: se não há consentimento entre adultos, humanos e conscientes, não é BDSM, é abuso.

1. Abreviação de Dominação/submissão.
2. Expressão usada para indicar uma "relação de dominação e submissão", em que a pessoa bottom é posse da pessoa top e ambas consentem com mandar e obedecer, dentro da interpretação de papel negociada e consentida.

Prática BDSM que envolve a top criar regras, rotinas e cuidar do comportamento da bottom, assim como dinâmicas BDSM em que certas atitudes e comportamentos podem ser punidos ou recompensados.

Substantivo masculino, abreviação de dominante ou dominador.

1. Ação da pessoa dominante, oposto de submissão.
2. Ato de conduzir o jogo, mandar e controlar a pessoa submissa de forma consensual, dentro do negociado entre as partes.

Pessoa que assume o papel de controle e dominação da pessoa submissa em uma dinâmica BDSM.

Variantes: dominador, dominadora, dom, domme.

Substantivo feminino, abreviação de dominante ou dominadora.

1. Estado de baixa física e/ou emocional que pode ocorrer após uma cena ou sessão BDSM.
2. Momento de maior sensibilidade e exaustão associado à queda de hormônios produzidos em situações intensas física e/ou emocionalmente.

1. Termo guarda-chuva para práticas que são mais arriscadas por natureza, seja física ou psicologicamente.
2. Práticas consideradas extremas dentro do BDSM, que desafiam o conceito de seguro do SSC e motivaram a criação da base RACK.

Consulte SSC e RACK.

Ato de a pessoa top colocar uma coleira (física ou não) na pessoa bottom em uma relação D/s (Dominação/submissão), simbolizando que, naquela dinâmica, a pessoa top/dominante é dona da pessoa bottom/submissa.

1. Erotic Power Exchange, ou "troca erótica de poder".
2. Tipo de dinâmica de relação D/s, em que o controle do dominante e a dinâmica de dominação e submissão envolvem apenas os aspectos eróticos, sexo, práticas, cenas, sessões etc.

Consulte PPE e TPE.

1. Interesse específico em um objeto, parte do corpo ou atividade, cuja presença é necessária para a excitação sexual.
2. Dentro do BDSM, todos os interesses especiais, práticas e atividades fora da normatividade que podem nos dar algum tipo de tesão ou interesse erótico. Termo usado mais livremente do que na literatura médica. Variante: fetiches.

1. Fenômeno comum entre iniciantes, caracterizado por uma enorme empolgação e pressa para viver tudo que o BDSM tem a oferecer.
2. Também chamado de newbie frenzy, sub frenzy ou top frenzy.

Quando algo que você vê ou ouve dá tesão. Alternativa a usar um termo que deve ser levado a sério, gatilho, em um cenário de piada e brincadeira, em que o "gatilho" é só de prazer e vontade mesmo.

Termo cunhado pelo Chicotadas.

1. Termo mais abrangente, em inglês, para qualquer preferência ou prática sexual considerada não convencional.
2. Fetiche, no uso comum da comunidade.

1. Julgamento negativo de interações sexuais e/ou eróticas que não são consideradas convencionais.
2. Constrangimento de alguém por seus fetiches quando eles não correspondem ao que você acha "normal".

1. Tudo que alguém não fica confortável em fazer ou não quer fazer em dinâmicas e relações BDSM. Devem ser explicitados durante a negociação e respeitados por parcerias durante o jogo.
2. Limites podem ser flexíveis, quando não há interesse em testar aquele item nesse contexto ou com essa pessoa, mas isso pode mudar futuramente, ou rígidos, quando é algo que o praticante não tem nenhuma vontade ou nenhuma intenção de realizar.

Variante: limite.

1. Masoquismo erótico, prazer da pessoa masoquista, oposto de sadismo erótico.
2. Prazer erótico obtido ao sofrer dor física e/ou psicológica, normalmente causada por uma pessoa sádica, sempre dentro de um contexto negociado e consensual.

Alguém que sente prazer ao sofrer dor física e/ou psicológica. Variante: masoca.

1. Regime ou relação estabelecida e desenvolvida com um só parceiro amoroso ou sexual. Pode se dar a partir do matrimônio ou de qualquer relacionamento estável e duradouro (exclusividade romântica e sexual).
2. Sistema de poder, opressão e controle de corpos que hierarquiza relacionamentos, supervaloriza o amor romântico, a família nuclear e ideais cis-heteronormativos.

1. A negação da monogamia (as duas definições mais comuns estão aqui no dicionário).
2. Termo guarda-chuva para diversas formas de se relacionar e/ou existir no mundo.

1. Momento de conversa (que pode ou não contar com uso de listas ou planilhas) para obter o consentimento e estabelecer desejos e limites das pessoas envolvidas antes de uma cena, prática ou sessão.
2. Fase de conversação e experimentação antes do estabelecimento de uma relação D/s (dominação/submissão), em que as pessoas envolvidas estão se conhecendo melhor e entendendo sua compatibilidade (pode ou não contar com um contrato).

1. Fenômeno comum entre iniciantes, caracterizado por uma enorme empolgação e pressa para viver tudo que o BDSM tem a oferecer.
2. Também chamado de frenesi do novato, sub frenzy ou top frenzy.

1. Palavra ou gesto combinado com antecedência, utilizada para retirar o consentimento a qualquer momento da prática.
2. Também podem ser negociadas palavras de segurança intermediárias, para pausar ou diminuir a intensidade da prática.

Variantes: gesto de segurança, safeword, safe, safe word, safe gesture.

1. Do inglês "parceria de jogo", uma pessoa com quem você pratica BDSM com certa frequência.
2. Tipo de relação BDSM em que há frequência de sessões ou cenas, sem o estabelecimento de D/s.

1. Partial Power Exchange, ou "troca parcial de poder".
2. Tipo de dinâmica de relação D/s, em que o controle do dominante e a dinâmica de dominação e submissão envolvem mais esferas da vida e da rotina da pessoa submissa, além apenas dos aspectos eróticos

Consulte EPE, TPE e 24/7.

1. Como chamamos cada uma das atividades e/ou fetiches realizados dentro do BDSM.
2. O momento de prática também pode ser chamado de cena ou sessão. Sempre devem ser realizadas após negociação e seguidas de aftercare.

Variantes: práticas.

1. Risk Aware Consensual Kink, ou "práticas consensuais com consciência dos riscos".
2. Base de segurança que surge como uma crítica ao SSC e à ideia de que práticas devem ser totalmente seguras. Criada por praticantes de edge play para defender que, além de minimizar riscos, os praticantes também devem estudar as práticas negociadas e ter consciência/ser informados dos riscos envolvidos para dar consentimento informado para sua realização.

Consulte SSC e edge play.

1. Do inglês "bandeira vermelha". Um sinal de alerta de que determinado comportamento é problemático (e, portanto, "levanta uma bandeira vermelha").
2. Forma como pessoas abusivas, com comportamentos problemáticos reincidentes e não recomendadas para se relacionar são chamadas dentro do BDSM.

Variantes: red flags.

Alguém que sente prazer ao provocar dor física e/ou psicológica. Variante: sádica.

1. Sadismo erótico, prazer da pessoa sádica, oposto de masoquismo erótico.
2. Prazer erótico obtido com provocar e/ou observar a dor física e/ou psicológica da pessoa masoquista, sempre dentro de um contexto negociado e consensual.

1. Do inglês "palavra de segurança". Palavra ou gesto combinado com antecedência, utilizada para retirar o consentimento a qualquer momento da prática.
2. Também podem ser negociadas safewords intermediárias, para pausar ou diminuir a intensidade da prática.

Variantes: palavra de segurança, gesto de segurança, safe, safe word, safe gesture.

Momento de prática BDSM, após negociação e antes do aftercare, normalmente realizada de forma privada, apenas entre os praticantes. Consulte também cena e prática.

Uma sessão BDSM realizada de forma avulsa e casual, sem expectativa de vínculo ou compromisso. Ainda deve haver negociação e aftercare, como em toda interação BDSM. Variantes: avulsa, avulsas, sessões avulsas.

1. Abreviação de são, seguro e consensual.
2. Base de segurança mais conhecida dentro do BDSM. Não é a única que existe, mas é a que mais recomendamos para iniciantes aplicarem em suas primeiras cenas ou sessões.

Substantivo de gênero invariável, abreviação de submisso, submissa ou submisse.

1. Ação da pessoa submissa, oposto de dominação.
2. Ato de ser conduzida, ceder o controle e obedecer a pessoa dominante de forma consensual, dentro do negociado entre as partes.

Pessoa que cede o controle e se submete a uma pessoa dominante em uma dinâmica BDSM. Variantes: submissa, submisse, sub.

Alguém que gosta de desempenhar tanto o papel de top quanto o papel de bottom em dinâmicas BDSM. Variantes: switch, sw, switches, switchers.

Termo guarda-chuva para a pessoa que executa uma ação, conduz a parceria e/ou dá ordens em uma cena ou prática BDSM. Oposto de bottom. Variante: tops.

1. Total Power Exchange, ou "troca total de poder".
2. Tipo de dinâmica de relação D/s, em que o controle do dominante e a dinâmica de dominação e submissão envolvem todas as esferas da vida e da rotina da pessoa submissa (em uma D/s TPE, o sub ainda tem direito a ter limites, como em qualquer outra relação BDSM).

Consulte EPE, PPE e 24/7.